"Pensei por 5 anos para deixar o JN", diz Fátima Bernardes.
Fátima Bernardes completa 2 anos à frente do 'Encontro'. A jornalista ficou por 14 ano no Jornal Nacional, antes de se aventurar em um programa solo
Foto: JORGE RODRIGUES JORGE/CARTA Z NOTÍCIAS / TV Press
A voz suave de Fátima Bernardes reforça sua simpatia e tranquilidade.
Mas é a segurança com que conduz a carreira que mais chama a atenção
na apresentadora de 51 anos. Há dois anos no comando do Encontro com
Fátima Bernardes,completados no último dia 25 de junho, ela está exatamente
onde queria.
Mas é a segurança com que conduz a carreira que mais chama a atenção
na apresentadora de 51 anos. Há dois anos no comando do Encontro com
Fátima Bernardes,completados no último dia 25 de junho, ela está exatamente
onde queria.
Depois do período de adaptação, com mudanças nos cenários e na própria dinâmica
do programa, Fátima conseguiu se firmar no horário matutino. Durante esse período,
ela nunca ficou insegura em relação à decisão de sair da bancada do Jornal Nacional,
onde estava há quase 14 anos, para se aventurar em um projeto de resultado incerto.
Mas hoje admite estar muito mais à vontade na frente do programa que idealizou.
do programa, Fátima conseguiu se firmar no horário matutino. Durante esse período,
ela nunca ficou insegura em relação à decisão de sair da bancada do Jornal Nacional,
onde estava há quase 14 anos, para se aventurar em um projeto de resultado incerto.
Mas hoje admite estar muito mais à vontade na frente do programa que idealizou.
"Queria muito fazer o que estou fazendo. Agora, é como se eu já dominasse um pouco
mais a receita. A gente só não pode ficar muito confiante porque senão desanda",
pondera, em tom humorado.
mais a receita. A gente só não pode ficar muito confiante porque senão desanda",
pondera, em tom humorado.
Desde que estreou, o Encontro com Fátima Bernardes sofreu algumas mudanças.
No início, o cenário era mais simples e menor. Com o passar do tempo, foi ganhando
novos elementos e ficou com cara de casa elegante. A parte musical só passou a fazer
parte do produção alguns meses depois, o que possibilitou uma dinâmica mais interessante.
Fátima também percebeu mudanças em si própria no que diz respeito à condução do programa.
"Acho que o que mais mudou foi minha capacidade de lidar com as seis câmeras, sabendo para
onde vou ter de olhar. Além disso, hoje tenho mais tranquilidade para administrar o tempo e para
me movimentar no espaço", avalia.
No início, o cenário era mais simples e menor. Com o passar do tempo, foi ganhando
novos elementos e ficou com cara de casa elegante. A parte musical só passou a fazer
parte do produção alguns meses depois, o que possibilitou uma dinâmica mais interessante.
Fátima também percebeu mudanças em si própria no que diz respeito à condução do programa.
"Acho que o que mais mudou foi minha capacidade de lidar com as seis câmeras, sabendo para
onde vou ter de olhar. Além disso, hoje tenho mais tranquilidade para administrar o tempo e para
me movimentar no espaço", avalia.
TVPress - No último dia 25 de junho, o Encontro com Fátima Bernardes completou dois
anos no ar. Como avalia a trajetória do programa até agora?
Fátima Bernardes - Faço um balanço muito positivo. O programa foi evoluindo sem perder o que
eu tinha imaginado de início, que era essa essência de misturar famosos e anônimos em uma
produção que tivesse uma boa conversa, humor e música. Isso está preservado. Mas hoje a gente tem muito
mais o domínio, a noção exata de quando é para temperar um pouco mais no humor ou na conversa.
Sabemos como são importantes as histórias dos anônimos e que quem está em casa gosta de ouvi-las.
Está mais tranquilo fazer. Por outro lado, já começamos a pensar no que fazer para ir sempre renovando.
Um programa diário tem de se renovar.
anos no ar. Como avalia a trajetória do programa até agora?
Fátima Bernardes - Faço um balanço muito positivo. O programa foi evoluindo sem perder o que
eu tinha imaginado de início, que era essa essência de misturar famosos e anônimos em uma
produção que tivesse uma boa conversa, humor e música. Isso está preservado. Mas hoje a gente tem muito
mais o domínio, a noção exata de quando é para temperar um pouco mais no humor ou na conversa.
Sabemos como são importantes as histórias dos anônimos e que quem está em casa gosta de ouvi-las.
Está mais tranquilo fazer. Por outro lado, já começamos a pensar no que fazer para ir sempre renovando.
Um programa diário tem de se renovar.
TVPress- Na sua opinião, o que deu certo no programa e que pontos ainda precisam ser ajustados?
Fátima - Acho que deu muito certo o humor, o fato de ter música e quando a gente traz uma boa história.
O que precisa ser ajustado, muitas vezes, é conseguirmos botar as pessoas que queremos no momento em
que queremos também. Mas isso é muito difícil por causa das agendas. A vinda do ator está muito vinculada
ao que a gente vai discutir. Às vezes, tem um ator que caberia muito bem, mas, obviamente, ele está
trabalhando e não conseguimos. Mas, quando esse casamento é bem feito, é maravilhoso.
Fátima - Acho que deu muito certo o humor, o fato de ter música e quando a gente traz uma boa história.
O que precisa ser ajustado, muitas vezes, é conseguirmos botar as pessoas que queremos no momento em
que queremos também. Mas isso é muito difícil por causa das agendas. A vinda do ator está muito vinculada
ao que a gente vai discutir. Às vezes, tem um ator que caberia muito bem, mas, obviamente, ele está
trabalhando e não conseguimos. Mas, quando esse casamento é bem feito, é maravilhoso.
TVPress - A cada dia, você aborda, pelo menos, três
assuntos diferentes e entrevista várias pessoas.
Que tipo de preparação você faz para conduzir o programa?
Fátima - Como eu participo da reunião de pauta, já vou vendo
como o assunto está surgindo. A gente trabalha com uma média
de duas semanas de edições pautadas. Só que o programa muda
muito. Porque, por exemplo, eu posso prever tratar de traição e
surgir um caso sobre isso interessante. Então, essa pauta, que
estava definida para daqui a duas semanas, pode ser antecipada.
A gente tem uma organização mínima, mas precisa trabalhar muito
no improviso porque senão não fica quente. Eu tenho tempo para
pensar no que vou fazer e o olhar já fica muito focado nos temas
daquela semana. Depois que vejo a reunião de pauta e o espelho
do programa, fico muito familiarizada com aquilo. Aí, não preciso
do teleprompter.
TVPress - Você já estava acostumada com o ao vivo desde os primeiros anos na Globo, quando
atuava como repórter. Mesmo assim, o que muda ao comandar um programa como o Encontro
com Fátima Bernardes, já que você dispensa o teleprompter?
Fátima - Foi diferente por conta, principalmente, da administração do tempo. Eu tenho 70 minutos, uma média
de 12 pessoas para entrevistar no programa, às vezes até mais. E lidar com o tempo, ver o que cada um vai
render, é o mais difícil. Então, dá uma adrenalina diferente. No telejornal, como o tempo é muito rígido, a gente
contabiliza e o texto está no teleprompter. Eu mexia no texto antes, mas na hora apenas lia. Agora não. Faço
uma pergunta e a pessoa me dá uma resposta ótima, mas que precisa de uma réplica, por exemplo. Não posso
deixar de fazer. E isso acaba esticando muito. Tenho de pensar que, se estou me esticando muito aqui, tenho
de encurtar ali. A questão do ao vivo é o que mais gosto de fazer mesmo, já era o que eu queria.
atuava como repórter. Mesmo assim, o que muda ao comandar um programa como o Encontro
com Fátima Bernardes, já que você dispensa o teleprompter?
Fátima - Foi diferente por conta, principalmente, da administração do tempo. Eu tenho 70 minutos, uma média
de 12 pessoas para entrevistar no programa, às vezes até mais. E lidar com o tempo, ver o que cada um vai
render, é o mais difícil. Então, dá uma adrenalina diferente. No telejornal, como o tempo é muito rígido, a gente
contabiliza e o texto está no teleprompter. Eu mexia no texto antes, mas na hora apenas lia. Agora não. Faço
uma pergunta e a pessoa me dá uma resposta ótima, mas que precisa de uma réplica, por exemplo. Não posso
deixar de fazer. E isso acaba esticando muito. Tenho de pensar que, se estou me esticando muito aqui, tenho
de encurtar ali. A questão do ao vivo é o que mais gosto de fazer mesmo, já era o que eu queria.
TVPress - E você sempre lidou bem com o ao vivo?
Fátima - Sim. Desde que fiz um curso de telejornalismo em 1986, na Globo. Cada dia, os alunos exerciam uma função:
editor, chefe de reportagem, repórter. Quem não era repórter em um dia, precisava gravar um resumo do que viu o
repórter fazer na rua diante da câmara. Eu escrevia e ficava pesando: "por que estou escrevendo? Vou chegar
em casa e contar para minha mãe exatamente o que vi. Se eu escrever, vou querer decorar e não vai dar certo".
Comecei a pensar nisso. Quando fiz o primeiro ao vivo na rua, não escrevi tudo, colocava uns tópicos. Até o dia em
que me disseram que eu ia fazer um flash para oJornal Nacional. Era meu primeiro ano na Globo. Obviamente,
quis escrever tudo. Mas estava uma chuva! A matéria era sobre a cidade que estava debaixo da água.
Botei o papel no bolso da minha capa e, quando tirei, estava tudo borrado, não dava para ler. Foi a primeira vez que
ouvi o Cid Moreira dizendo: "da Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro, fala ao vivo a repórter Fátima Bernardes"
e eu não tinha nada escrito.
Fátima - Sim. Desde que fiz um curso de telejornalismo em 1986, na Globo. Cada dia, os alunos exerciam uma função:
editor, chefe de reportagem, repórter. Quem não era repórter em um dia, precisava gravar um resumo do que viu o
repórter fazer na rua diante da câmara. Eu escrevia e ficava pesando: "por que estou escrevendo? Vou chegar
em casa e contar para minha mãe exatamente o que vi. Se eu escrever, vou querer decorar e não vai dar certo".
Comecei a pensar nisso. Quando fiz o primeiro ao vivo na rua, não escrevi tudo, colocava uns tópicos. Até o dia em
que me disseram que eu ia fazer um flash para oJornal Nacional. Era meu primeiro ano na Globo. Obviamente,
quis escrever tudo. Mas estava uma chuva! A matéria era sobre a cidade que estava debaixo da água.
Botei o papel no bolso da minha capa e, quando tirei, estava tudo borrado, não dava para ler. Foi a primeira vez que
ouvi o Cid Moreira dizendo: "da Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro, fala ao vivo a repórter Fátima Bernardes"
e eu não tinha nada escrito.
TVPress - E como se saiu?
Fátima - Eu fui falando. A partir dali, o ao vivo ficou muito mais fácil e natural. Decidi que não iria mais escrever
o que deveria falar. E realmente não escrevo, assim como faço agora no Encontro. Preparo fichas, onde boto
muitos tópicos que me remetem ao assunto e vou falando. Quando você decora, não consegue trocar bela por
linda. Se esquece uma palavra, é um apagão e você não raciocina. Agora, o nome completo de uma pessoa,
por exemplo, eu leio acintosamente, para não ficar lendo e disfarçando.
Fátima - Eu fui falando. A partir dali, o ao vivo ficou muito mais fácil e natural. Decidi que não iria mais escrever
o que deveria falar. E realmente não escrevo, assim como faço agora no Encontro. Preparo fichas, onde boto
muitos tópicos que me remetem ao assunto e vou falando. Quando você decora, não consegue trocar bela por
linda. Se esquece uma palavra, é um apagão e você não raciocina. Agora, o nome completo de uma pessoa,
por exemplo, eu leio acintosamente, para não ficar lendo e disfarçando.
TVPress - À frente do Jornal Nacional, você mantinha uma postura mais séria, bem diferente
da que apresenta no Encontro. Houve alguma preocupação em fazer essa transição de imagem
para o público?
Fátima - Não. O jornal era mais sério porque o noticiário exige. Mas, quando eu cobria a Copa, por exemplo,
já era um comportamento completamente diferente. Assim como quando eu cobria Carnaval ou fazia uma reportagem
de comportamento. Tem uma adaptação. O que acho que mudou muito mais foi a dinâmica do programa, já que eu
opino mais. É claro que há uma mudança e acho que foi bom porque ela foi paulatina. A gente criou o programa e ainda
não tinha acertado como a música entraria. Depois que entrou, a coisa foi mudando porque é difícil você ouvir uma
música e não dar uma balançadinha. Se todo mundo levantou, você não vai ficar sentada. Fica até antipático. Aquilo
foi permitindo que eu encontrasse uma outra forma de me movimentar no próprio cenário.
da que apresenta no Encontro. Houve alguma preocupação em fazer essa transição de imagem
para o público?
Fátima - Não. O jornal era mais sério porque o noticiário exige. Mas, quando eu cobria a Copa, por exemplo,
já era um comportamento completamente diferente. Assim como quando eu cobria Carnaval ou fazia uma reportagem
de comportamento. Tem uma adaptação. O que acho que mudou muito mais foi a dinâmica do programa, já que eu
opino mais. É claro que há uma mudança e acho que foi bom porque ela foi paulatina. A gente criou o programa e ainda
não tinha acertado como a música entraria. Depois que entrou, a coisa foi mudando porque é difícil você ouvir uma
música e não dar uma balançadinha. Se todo mundo levantou, você não vai ficar sentada. Fica até antipático. Aquilo
foi permitindo que eu encontrasse uma outra forma de me movimentar no próprio cenário.
TVPress - Você conquistou credibilidade com o telejornalismo. De alguma forma, isso contou pontos a
seu favor para ganhar um programa seu?
Fátima - Acho que sim. Eu sempre pensava: "o que será que vai fazer com que a Globo abra um espaço para mim?".
Acredito que isso pesou muito, o fato de ser alguém em quem as pessoas acreditam. E acho que também por eu ter
percebido que havia, na manhã da Globo, um espaço para sugerir um programa.
seu favor para ganhar um programa seu?
Fátima - Acho que sim. Eu sempre pensava: "o que será que vai fazer com que a Globo abra um espaço para mim?".
Acredito que isso pesou muito, o fato de ser alguém em quem as pessoas acreditam. E acho que também por eu ter
percebido que havia, na manhã da Globo, um espaço para sugerir um programa.
TVPress - Chegou a hesitar antes de bater o martelo sobre sair do Jornal Nacional para investir no
Encontro com Fátima Bernardes?
Fátima - Não. Porque eu pensei por cinco anos sobre a saída do jornal. Não fui nada impulsiva. Foi impulsivo para as
pessoas que não sabiam. Para mim, estava mais do que sedimentado. Senti saudade dos amigos, da própria rotina
de trabalho. Sinto falta de algumas coisas legais. Mas queria muito fazer o que estou fazendo. Então, foi muito
tranquilo nesse aspecto.
Encontro com Fátima Bernardes?
Fátima - Não. Porque eu pensei por cinco anos sobre a saída do jornal. Não fui nada impulsiva. Foi impulsivo para as
pessoas que não sabiam. Para mim, estava mais do que sedimentado. Senti saudade dos amigos, da própria rotina
de trabalho. Sinto falta de algumas coisas legais. Mas queria muito fazer o que estou fazendo. Então, foi muito
tranquilo nesse aspecto.
TVPress - Por ser um programa voltado para o público feminino, com um caráter mais informal,
percebe que a abordagem das pessoas mudou?
Fátima - O público já me conhecia muito. A minha história já não era muito padrão. Eu sou casada com o apresentador
do JN, tive três filhos. Tudo isso gerava uma aproximação muito grande das pessoas. Principalmente, das mulheres
que queriam engravidar. O que sinto hoje é mais leveza. Antes, as pessoas me abordavam para tirar mais dúvidas
sobre assuntos ligados à gravidez ou a coisas mais sérias. Havia uma certa cerimônia. Hoje, ficam mais à vontade.
percebe que a abordagem das pessoas mudou?
Fátima - O público já me conhecia muito. A minha história já não era muito padrão. Eu sou casada com o apresentador
do JN, tive três filhos. Tudo isso gerava uma aproximação muito grande das pessoas. Principalmente, das mulheres
que queriam engravidar. O que sinto hoje é mais leveza. Antes, as pessoas me abordavam para tirar mais dúvidas
sobre assuntos ligados à gravidez ou a coisas mais sérias. Havia uma certa cerimônia. Hoje, ficam mais à vontade.
Na memória
Ao longo de sua trajetória no jornalismo, Fátima Bernardes teve a oportunidade de participar da transmissão de
diversos eventos importantes. Entre eles, a Eco-92 e algumas eleições presidenciais. Outro momento marcante
para a apresentadora foi a cobertura da Copa do Mundo de 2002. Principalmente porque estava há quatro anos
sem sair para fazer matérias. "Foi uma retomada. Lembro que achei que estava muito engessada na primeira
matéria que fiz. Hoje, olhando o que foi a Copa de 2002, é engraçado. Mas, na época, falei: 'nossa, isso está muito
sem óleo'", admite, aos risos.
Ao longo de sua trajetória no jornalismo, Fátima Bernardes teve a oportunidade de participar da transmissão de
diversos eventos importantes. Entre eles, a Eco-92 e algumas eleições presidenciais. Outro momento marcante
para a apresentadora foi a cobertura da Copa do Mundo de 2002. Principalmente porque estava há quatro anos
sem sair para fazer matérias. "Foi uma retomada. Lembro que achei que estava muito engessada na primeira
matéria que fiz. Hoje, olhando o que foi a Copa de 2002, é engraçado. Mas, na época, falei: 'nossa, isso está muito
sem óleo'", admite, aos risos.
Já no "Encontro com Fátima Bernardes", ela abre bastante espaço para histórias de pessoas desconhecidas.
E se emocionou em especial ao saber que um menino estava fazendo uma campanha para comprar uma máquina
em braile para um garoto cego ter a possibilidade de ler. Não demorou para que o programa promovesse o
encontro entre os dois. "Eles já tinham se conhecido antes, mas, quando se reencontraram, foi tão bonito", lembra.
E se emocionou em especial ao saber que um menino estava fazendo uma campanha para comprar uma máquina
em braile para um garoto cego ter a possibilidade de ler. Não demorou para que o programa promovesse o
encontro entre os dois. "Eles já tinham se conhecido antes, mas, quando se reencontraram, foi tão bonito", lembra.
Leve e solta
O público se acostumou a ver Fátima Bernardes sempre vestindo um taiêr sóbrio à frente do Jornal Nacional.
Mas, no Encontro, ela desconstruiu completamente a imagem mais séria adquirida com o telejornalismo. Com
os cabelos esvoaçantes e não mais alisados milimetricamente como antes, a apresentadora costuma aparecer
com frequência na lista dos mais pedidos do CAT – Central de Atendimento ao Telespectador – por causa de
seu figurino, composto por vestidos, calças jeans e blusas coloridas. "Dou bastante opinião. Se já visto aquilo
na minha vida pessoal, claro que vai ficar mais natural no programa. Tem dia que quero uma coisa mais leve,
mais alegre ou então quero botar um preto", explica.
O público se acostumou a ver Fátima Bernardes sempre vestindo um taiêr sóbrio à frente do Jornal Nacional.
Mas, no Encontro, ela desconstruiu completamente a imagem mais séria adquirida com o telejornalismo. Com
os cabelos esvoaçantes e não mais alisados milimetricamente como antes, a apresentadora costuma aparecer
com frequência na lista dos mais pedidos do CAT – Central de Atendimento ao Telespectador – por causa de
seu figurino, composto por vestidos, calças jeans e blusas coloridas. "Dou bastante opinião. Se já visto aquilo
na minha vida pessoal, claro que vai ficar mais natural no programa. Tem dia que quero uma coisa mais leve,
mais alegre ou então quero botar um preto", explica.
Trajetória Televisiva
#RJTV (Globo, 1987-1992) - repórter e apresentadora.
#Jornal da Globo (Globo, 1989-1993) - apresentadora.
#Fantástico (Globo, 1997) - apresentadora.
#Jornal Hoje (Globo, 1996-1997) - apresentadora.
#Fantástico (Globo, 1997) - apresentadora.
#Jornal Nacional (Globo, 1998-2011) - apresentadora.
#Encontro com Fátima Bernardes (Globo, 2012) - apresentadora.
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