sábado, 5 de junho de 2010

O desafio de engravidar através de reprodução assistida!






O uso da pílula anticoncepcional causou uma verdadeira revolução para as mulheres. O que antes era quase impossível se tornou simples: controlar a fertilidade feminina. Apesar dessa liberdade, o velho sonho de ter filhos e formar uma família não deixou de fazer parte das ambições de muitas pessoas e, a vida estressante das grandes cidades, entre outros motivos, prejudicou a realização desse desejo. Estima-se que no Brasil cerca de 10% a 15% dos casais em idade fértil tenham problemas para engravidar.

Os avanços da medicina podem ajudar, mas o desgaste emocional que a reprodução assistida cria um problema. Como evitar passar por esse processo que pode não dar certo? Para a jornalista Samantha Mendes, a informação é a melhor saída tanto para as pessoas que não querem engravidar quanto para os que estão tentando ter o primeiro filho. Samantha, que fez 11 tentativas de fertilização assistida, acha que não há um canal de comunicação específico para as pessoas que estão passando por este momento delicado e, por isso, ela decidiu lançar a revista "Fértil", a primeira no Brasil que trata deste assunto de forma descontraída e não científica como costumam ser as outras publicações do gênero.

"A nossa ideia é que as mulheres de 30 anos comecem a pensar sobre sua fertilidade independente do estado de vida em que elas estejam. O nosso público alvo não são só as mulheres, mas também os homens", afirma.

De acordo com a jornalista, a revista tem um cunho social de não só dar apoio aos homens e mulheres que passam pelo processo de reprodução assistida, mas mostrar que existem diversas pessoas com o mesmo problema.


"A notícia de que você não vai poder engravidar sozinha é uma bomba, mesmo para quem não está pensando em fertilidade, e encontrar pessoas que passam por isso, é um alívio", disse. "Eu deixei para engravidar tarde e esse foi meu erro, se eu soubesse das técnicas antes, teria tentado", completou Samatha, que foi informada aos 32 anos de que não poderia engravidar sem ajuda.

A primeira edição da revista traz na capa a também jornalista Fátima Bernardes, que conseguiu engravidar de trigêmeo através da reprodução assistida. A "Fértil", que será lançada na próxima segunda-feira, é para um público específico: as pessoas que querem se informar sobre a fertilidade.

"Quando eu estava fazendo o tratamento, não tinha vontade ler revista de moda e de fofoca. Você fica tão voltada para este momento, que só tem vontade de ler sobre aquilo e todo material sobre isso costuma ser muito chato".





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